Flautas, Oboés e Bandolins,

Distanciamento da Natureza

Com as vistas fixas no ocaso que não se vê,

Por não ignorar,

Os garranchos que se enroscam nas curvas,

De modo nada natural,

Neles,

Mnhas águas não correm mais.

As noites enluaradas,

São mais poéticas,

Que os dias ensolarados.

E como resultado,

O real e a fantasia se separam no final,

Eu nem choro e nem rio;

Apenas sustento-me na compreensão.

Enquanto o braseiro do Sol,

Queima.

O azulado da Lua nua,

Refrigera.

E alternando entre queimadas e refrigérios,

Paciência coração,

Aquieta-se nas órbitas,

Vistas,

Sossegue espírito,

Acalme-se alma,

Em breve tudo se reestabelecerá.

Longe de ser a praga, ou Kafka de Praga,

Que ousou dizer que "há esperança, não para nós;

Enquanto, os dentes da engrenagem não se realinha,

Cabe uma pergunta pertinente: em que noite de lua cheia ou dia de sol ofuscado pelas nuvens, acontecerá o realinhamento?

Sei que soa absurdo,

Mas mate-nos,

A curiosidade!

Flautas, Oboés e Bandolins,

Nobres instrumentos tocados pelos Cancioneiros bucólicos,

Quem responderá sobre os mistérios e enigmas da Natureza?

P.S.: obrigado mamãe biológica. Pelo menos até meia-noite, de hoje, sou Presidente e filho esquecido da mãe Pátria Amada, Brasil.

Mamãe, a data é sua,

Merece os sinceros elogios da massa bruta,

O ganho é meu!

Ass.: Bolsonaro

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 12/05/2020
Reeditado em 12/05/2020
Código do texto: T6944760
Classificação de conteúdo: seguro