Nos aneis de Saturno
Te traço num encontro, outra face que é minha.
Sem ter as respostas para curvas ou linhas, é sigo sabendo de mim, nas perguntas que calo.
Entendo, me perco, respondo é te traço, enquanto me calo, te prendo é me rasgo, é sigo sabendo de mim, pelas coisas que eu faço.
É rasgo os tecidos que lavam meus sonhos, eu ando enxergando por trás dos meus olhos, é sigo sabendo de mim pelas sombras em que piso.
Quando eu não falo, é aí que me entende, se tenta me soltar, é aí que me prende, é sigo sabendo de mim, pelas coisas que nunca foram minhas.