TEMPESTADE
O tempo passou e a tempestade agita a dor
Da ferida outrora moribunda sem cor
Cura morta no tempo que ainda decorre
Nas veias da alma de quem a digere
E a tempestade morre no alcançar da impossível perfeição
Hoje lembro-me bem de tudo
Lembro-me também da impossível saída enquanto ser consciente
A tempestade obriga-me viver
E digerir todos factos marcados na trilha onde pisei
Não fui o fomentador
Apenas personagem do filme produzido no tempo.
Factos do passado... Hoje tatuagem para a vida.