TEMPESTADE

O tempo passou e a tempestade agita a dor

Da ferida outrora moribunda sem cor

Cura morta no tempo que ainda decorre

Nas veias da alma de quem a digere

E a tempestade morre no alcançar da impossível perfeição

Hoje lembro-me bem de tudo

Lembro-me também da impossível saída enquanto ser consciente

A tempestade obriga-me viver

E digerir todos factos marcados na trilha onde pisei

Não fui o fomentador

Apenas personagem do filme produzido no tempo.

Factos do passado... Hoje tatuagem para a vida.

Custódio Sanguende
Enviado por Custódio Sanguende em 23/07/2019
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