Decifra-me ou te devoro
Quem tapou o viaduto das poesias
No pique esconde de si mesmo
Onde o espírito vaga pelado
Fadado ao livre destino da pura expressão
Como piscina de bolinhas em dias sem " Feiras"....
Vade Retro existência matemática
Encerrada no cafofo minúsculo do cotidiano
Deixa pulsar o silêncio dos sorrisos amarelos
Apenas deixa que eu me achegue a Vós sem ombros
Rejeita, espreme, despedaça...
Estupra a vida até o bagaço cansado das laranjas
Mas deixa uma semente
Apenas para que tudo retorne a si.
No infinito desejo nas favelas do finito
Navega aos quatro ventos Dom Quixote cantador
Atenta bem mineiro que perturbes o Universo.
Sim! Não esqueças que do pó de teu ventre nascem crianças...
E repousam páginas escritas...
Num pequeno vai e vem batizado existir