BUCOLISMO CAMPESTRE


Findou o dia...
O sol se vai, quase sem brilho
A noite cai... Uma coruja pia
Cantam os sapos cantam os grilos...!
Coaxam as jías!

Desafinado...
Arranhando a viola meio rouco...
O matuto canta sonhando um pouco...
Seu olhar andarilho...Pelo vão da janela...
Contempla o roçado!


La fora embora fina...
Chuva e neblina... Embaçando a lua...
Que a essa altura...Na fase minguante...
Já não é tão bela!

.
No cerrado  distante.
À meia légua.....
Um curiango canta... Corre égua...!
Amanhã eu vô... Responde o colega!

Enquanto isso...
No bamhado...Um reboliço
No seu vou rasante piruetando em caracól
Uma espécie noturna de súbito enccanta.....
De ponta cabeça abre a garganta...
E canta...!  É  água sooooó!



(Imagem  Googlo)



 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 25/11/2016
Reeditado em 27/11/2016
Código do texto: T5834143
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.