Foi à vida...
Que vilipendiou do santuário fausto
O cálice de harmonia, e de enganos e chistes
Abasteceu-nos de ulcerações o rosto
por pesadelos martirizados sem limites...
Andejando por prados de almas sem corpos
Onde vagavam emoções desconexas e vãs
No firmamento púrpuro de astros estéreos
A busca de louros aromados de romãs...
Foi à vida! Que atou os nós dos pretendidos
Prendendo-nos as margens dos dias seguidos
De saudades que pranteavam, sem mais risos
Os lábios que se fecharam, por... E incisos,
Os versos impressos nos borrões do prenúncio
Que o tempo guarneceu de gritos e incertezas
Apregoadas na existência, o simular do enuncio
Execrado das juras ditas, mascarando torpezas.
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
SPVA-RN Sociedade dos Poetas vivos e Afins do RN
AVSP
Cônsul Poeta Del Mundo - RN
Leitura recomendada " Aspiro Rosas"