Foi à vida...

 

Que vilipendiou do santuário fausto

O cálice de harmonia, e de enganos e chistes

Abasteceu-nos de ulcerações o rosto

por pesadelos martirizados sem limites...

 

Andejando por prados de almas sem corpos

Onde vagavam emoções desconexas e vãs

No firmamento púrpuro de astros estéreos

A busca de louros aromados de romãs...

 

Foi à vida! Que atou os nós dos pretendidos

Prendendo-nos as margens dos dias seguidos

De saudades que pranteavam, sem mais risos

Os lábios que se fecharam, por... E incisos,

 

Os versos impressos nos borrões do prenúncio

Que o tempo guarneceu de gritos e incertezas

Apregoadas na existência, o simular do enuncio

Execrado das juras ditas, mascarando torpezas.

 

“A Poetisa dos Ventos”

Deth Haak

SPVA-RN Sociedade dos Poetas vivos e Afins do RN

AVSP

Cônsul Poeta Del Mundo - RN

                Leitura recomendada " Aspiro Rosas"

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 25/06/2007
Código do texto: T540380