Nos olhos de um poeta
Por entre nuvens brancas,
Anjos viram crianças brincando de esconde esconde
Estrelas formam degraus
De uma escada sem final que leva para o céu
O vento viaja tranquilo,
Às vezes leva consigo a poeira de uma velha estrada
Um som de citara,
Une-se ao da cigarra rompendo o silencio da noite
De repente uma voz de trovão
Ecoa na imensidão anunciando o cair das águas
E como um passe de mágica,
Como se fossem lagrimas a chuva lava a alma da terra
Os grilos saltam contentes,
No capim que quase sempre cresce os seus centímetros
Sei que conspira o universo,
A favor dos que tecem versos pra retratar as coisas belas...