Gosto do ontem [.]
Salivam lábios que dormitados no limbo
Despertam com sabor do fel a desejar o mel
Na primavera sisuda de tonéis perfurados
Candurando à tarde, inumando esse réu
Que, anoitecido de ocasos precedidos
Nas alusões absortas dum avaro ninho,
Fincaram folhas em seus outonos vencidos
De gravetos cravados no pergaminho...
As refegas palavreadas nos torpores dos idos
De trilhas marcadas nas doridas emoções
Que, chegam soçobradas no hálito da brisa
Ao libar a dança dos galhos retorcidos,
Provando na retentiva, um beijar de ilusões
A boca enternecida dos sentidos que a pena cristaliza
No tocar do vento que trás a aurora aos esquecidos
Augurando mais um dia que, hiante, remexe e alisa!
Com gosto do ontem...
" A Poetisa dos Ventos"
Deth Haak
SPVA-RN
AVASPE
Cônsul Poeta Del Mundo- RN
Com gosto do ontem...
É um título, de repente, não mais que de repente, é o final do poema - captando do leitor uma sensação de estranhamento. É a descoberta dum sentido imanente, o sentido de descoberta por parte do leitor - da chave com que entra - no poema!
De novo apetece reler, reentrar no “segredo dos deuses”, deslumbramento que é o despertar para os sentidos, para lá dos sentidos, levando-os a esses outros sentidos onde somos espírito e damos/encontramos do corpo horizontes de infinito que só se saciam nos versos. Aqui convido quem leu o poema a tornar a lê-lo, como procura e descoberta em palavras, da poetisa, pois uma mulher escreveu este poema, para obtenção da poesia em Poesia “Com gosto do ontem...”
Qual ontem? Aquele onde existe este
Com gosto do ontem...
Francisco Coimbra
Salivam lábios que dormitados no limbo
Despertam com sabor do fel a desejar o mel
Na primavera sisuda de tonéis perfurados
Candurando à tarde, inumando esse réu
Que, anoitecido de ocasos precedidos
Nas alusões absortas dum avaro ninho,
Fincaram folhas em seus outonos vencidos
De gravetos cravados no pergaminho...
As refegas palavreadas nos torpores dos idos
De trilhas marcadas nas doridas emoções
Que, chegam soçobradas no hálito da brisa
Ao libar a dança dos galhos retorcidos,
Provando na retentiva, um beijar de ilusões
A boca enternecida dos sentidos que a pena cristaliza
No tocar do vento que trás a aurora aos esquecidos
Augurando mais um dia que, hiante, remexe e alisa!
Com gosto do ontem...
" A Poetisa dos Ventos"
Deth Haak
SPVA-RN
AVASPE
Cônsul Poeta Del Mundo- RN
Com gosto do ontem...
É um título, de repente, não mais que de repente, é o final do poema - captando do leitor uma sensação de estranhamento. É a descoberta dum sentido imanente, o sentido de descoberta por parte do leitor - da chave com que entra - no poema!
De novo apetece reler, reentrar no “segredo dos deuses”, deslumbramento que é o despertar para os sentidos, para lá dos sentidos, levando-os a esses outros sentidos onde somos espírito e damos/encontramos do corpo horizontes de infinito que só se saciam nos versos. Aqui convido quem leu o poema a tornar a lê-lo, como procura e descoberta em palavras, da poetisa, pois uma mulher escreveu este poema, para obtenção da poesia em Poesia “Com gosto do ontem...”
Qual ontem? Aquele onde existe este
Com gosto do ontem...
Francisco Coimbra