Lufadas. Pássaro e Liberdade
Um pássaro irresponsável,
Deixando-se levar pelas correntezas de vento,
É a inutilidade de asas abertas.
Sem Norte, azimute e rumo.
Sua envergadura abre-se sutil,
Em direção aos impropérios,
Útil brilho dos impérios.
À inutilidade de asas abertas,
Nada é útil tentar ofuscá-la,
Sufocá-la; odiá-la;
Bem como nada útil é tentar aprisioná-la.
Não menos inútil,
É impor limites,
A quem serve de exemplo,
De como utilizar a magia do sopro invisível;
E dela fazer útil,
A liberdade que para o inútil,
Vista pelos opositores,
Como irresponsabilidade fútil.
Dê uma puladinha na página do Profeta do Arauto, http://www.recantodasletras.com.br/autores/riale este é o endereço para sorrir, chorar, viver, mor...morrer, não. Fico sem leitor e escritor solitário, são poemas vazios, escarnecidos, sem vida, mortos.