Lufadas. Pássaro e Liberdade

Um pássaro irresponsável,

Deixando-se levar pelas correntezas de vento,

É a inutilidade de asas abertas.

Sem Norte, azimute e rumo.

Sua envergadura abre-se sutil,

Em direção aos impropérios,

Útil brilho dos impérios.

À inutilidade de asas abertas,

Nada é útil tentar ofuscá-la,

Sufocá-la; odiá-la;

Bem como nada útil é tentar aprisioná-la.

Não menos inútil,

É impor limites,

A quem serve de exemplo,

De como utilizar a magia do sopro invisível;

E dela fazer útil,

A liberdade que para o inútil,

Vista pelos opositores,

Como irresponsabilidade fútil.

Dê uma puladinha na página do Profeta do Arauto, http://www.recantodasletras.com.br/autores/riale este é o endereço para sorrir, chorar, viver, mor...morrer, não. Fico sem leitor e escritor solitário, são poemas vazios, escarnecidos, sem vida, mortos.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 21/03/2015
Reeditado em 04/04/2015
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