R E M A N S O
passeia o tempo
no descanso dos olhos.
há flores de asas
colorindo vãos
entre o céu,
pensamentos
e chão
tremeluzem voos
delicados, frágeis e efêmeros.
nessa conjuntura
seguem parceiros sentires,
compostos com recatos
no abrupto vestido
cosido da inópia da vida.
há
agora,
a tranquilidade de um pano
forrando o fundo da mente
,tão somente,,,,,,
agora
,,,,,,,,,,,,,,,,,,
quem sabe um tempo espevitado
se regresse
a tempo
de rasgar essas vestes
re.avivando a cor v.i.b.r.a.n.t.e
que por baixo da calada superfície...
se esconde.
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