O Céu de Van Gogh

Pedaços de algodão

Limpando o rostinho do sol

Esse menino faceiro e mimado

Que tem nojo de menina

E por isso se esconde da lua

Ah que dó eu tenho da lua

Esse amor de mulher

E esse coração de menino

Mal sabe o sol que a lua fica nua

E todos na rua enxergam suas curvas

Mas o sol não tem inveja

Não adianta lua, o sol teima, o sol queima

Ele dói na pele da gente e quase me deixou cego

Aquela bola alaranjada é eterna

E pode se dar ao luxo de desprezar a beleza

Eu morro daqui há vinte, talvez trinta anos

E contemplar a tua beleza é a minha efêmera eternidade

Este céu estrelado, de um azul “libertinoso”

Vórtice rodamoinho.....

Ninho dos sonhos, é o meu caminho em busca da felicidade.