TERRA MOLHADA
Pés descalços no chão
Sorriso meigo de criança...
Gratidão sincera de ancião
Beleza natural de uma linda dama
Deitado na grama...
Num espontâneo piquenique
Num olhar alheio de contemplação
Numa oração de agradecimento e esperança!
No aroma divino da chuva, tão esperada
Na terra fleumaticamente molhada...
Na reciprocidade do amor!
Pulando na chuva... em travessuras de moleque
No reflexo, e na delicadeza do orvalho
Na natureza preservada!
Nas palavras de um sábio...
No trajeto da jornada...
No entendimento universal
No desprendimento material
Na humildade com harmonia
No canto do canário
Na oportunidade e na condução do dia...
Na valsa do coração!
Na certeza da caminhada
Na ausência da dor
No galgar da pipa colorida
No afago maternal
No ombro fraternal!
Na canção do amanhecer...
Na escolha da estrada
No espetáculo do entardecer
Na visão do líder
Na voz do perdão
Na vitória do time querido
Na plenitude da emoção...
Na dádiva da mulher!
Na bondade de um marido
No respeito e na ternura da prole
No tão esperado baile
No matrimônio feliz!
Na família... portadora de luz!
Na conduta serena...
No regozijo da felicidade!
Na disposição e no cantarolar da faina
Nas memórias da saudade
Na chuva de motivação
Na fonte de inspiração
Há uma canção consagrada...
Naturalmente... VIDA!