Tarde de domingo

No esconderijo, secreto?

Na árvore, encostado

O vento sopra seu perfume

A tarde se vai, com calma

As flores amarelas secaram

Em seu lugar, as vermelhas florescem

A relva agora parece selva

E o mato então, cobre meu peito

Com o sol poente cor de cobre

A lua nascente já habita o céu

A água nascente molha meus pés

A paz se instala plenamente

Como uma pipa voando

O vento forte soprando

Para seguir o destino

As folhas chovem com o vento

Banhando meu corpo

O tempo passa maneiro

O sopro os cabelos atiça

Trazendo consigo a saudade

Do que nunca acaba

Como uma tempestade, invade!

A noite agora domina com uma garoa, contínua

A calmaria se espalha pelos sonhos!

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 20/08/2013
Código do texto: T4443294
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