MATA ( ! ) ATLÂNTICA (+)
MATA (!) ATLÂNTICA(+)
NA BRISA MANSA PASSEIO
AO LIVRE SABOR DO VENTO
QUE NÃO SE FAZ AVARENTO
TAMPOUCO ESTEIO DA ARTE
MAS SE REPARTE NO MEIO
DO MAR E DO CONTINENTE
SUBINDO SE ESTÁ QUENTE
DESCENTE POR TODA PARTE
CONTIDA E MENOS CONFUSA
A SOMBRA RECOBRE A FAIXA
QUE SE SITUA E SE ENCAIXA
ONDE O MARUMBY SE ACENA
E NESSA FIGURA DIFUSA
A VERDE FLORESTA OPULENTA
QUE SE INFINITA APARENTA
MAS NA VERDADE É PEQUENA
DA OUTRORA MATA DO ATLÂNTICO
SÓ PÁLIDO ESQUELETO RESTA
O HOMEM EM TEMPOS DE FESTA
DIZIMOU-A O MAIS QUE PODE
FINDO ESSE VOO PANORÂMICO
CO’ESTA ASA DELTA DE SONHOS
NO CHÃO DE MITOS MEDONHOS
VOU ENTERRANDO ESSA ODE
O RIACHO QUE FURTIVAMENTE
JORAVA UM PESAR PROFUNDO
CIENTE DO DESTINO DO MUNDO
SILENTE PRO FUNDO CORRE
DA BRISA ENTÃO MANSAMENTE
DESCENDO À PONTA DO VENTO
OUÇO TRISTONHO UM LAMENTO:
HOMEM E MATA - MATA E MORRE.
A Lua Cheia manda AVISO: Seu show se encerra sabado de madrugada, censura livre, passe livre, passem bem...
CWB 20070208, 17:00h