MATA ( ! ) ATLÂNTICA (+)

MATA (!) ATLÂNTICA(+)

NA BRISA MANSA PASSEIO

AO LIVRE SABOR DO VENTO

QUE NÃO SE FAZ AVARENTO

TAMPOUCO ESTEIO DA ARTE

MAS SE REPARTE NO MEIO

DO MAR E DO CONTINENTE

SUBINDO SE ESTÁ QUENTE

DESCENTE POR TODA PARTE

CONTIDA E MENOS CONFUSA

A SOMBRA RECOBRE A FAIXA

QUE SE SITUA E SE ENCAIXA

ONDE O MARUMBY SE ACENA

E NESSA FIGURA DIFUSA

A VERDE FLORESTA OPULENTA

QUE SE INFINITA APARENTA

MAS NA VERDADE É PEQUENA

DA OUTRORA MATA DO ATLÂNTICO

SÓ PÁLIDO ESQUELETO RESTA

O HOMEM EM TEMPOS DE FESTA

DIZIMOU-A O MAIS QUE PODE

FINDO ESSE VOO PANORÂMICO

CO’ESTA ASA DELTA DE SONHOS

NO CHÃO DE MITOS MEDONHOS

VOU ENTERRANDO ESSA ODE

O RIACHO QUE FURTIVAMENTE

JORAVA UM PESAR PROFUNDO

CIENTE DO DESTINO DO MUNDO

SILENTE PRO FUNDO CORRE

DA BRISA ENTÃO MANSAMENTE

DESCENDO À PONTA DO VENTO

OUÇO TRISTONHO UM LAMENTO:

HOMEM E MATA - MATA E MORRE.

A Lua Cheia manda AVISO: Seu show se encerra sabado de madrugada, censura livre, passe livre, passem bem...

CWB 20070208, 17:00h

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 08/02/2007
Reeditado em 14/10/2007
Código do texto: T374074
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.