Pouco ar
Dos piores os medos,
Fracassos presos na parede
Vidas que morreram ao poucos,
Destinos esses de poucos
O que seria viável aprender,
O que não se tem nada pra ver,
O que de pior ainda possa acontecer
Se o apático ainda diz meu nome
Não acho que sorri seja ideal,
Pelo menos no momento de agora,
Pelo menos não na minha aflição
No decorrer do desespero
Ainda que o vale de negro, bata
Ainda que os monstros pesem,
Por mais que dúvidas anseiem
Continuo a tentar,
Pelo menos ver e crer
Que os olhos podem ver
Que ainda faço o que se deve fazer,
Pelo menos abrir o peito pra viver.