a flor da covardia
Findaram ,enfim, longos tempos incertos de estio...
Esperava, eu que a camélia vermelha,enfim,se abrisse
Recurvados seus galhos dormentes,nos meses de frio
Em verdes folhas, ansiava que,alegre, a vida ressurgisse
Contudo,o rubro botão fechado,em si,meses,permanecia
De uma angustia sentida, de minha alma,desejo puro
Decifrar a secreta razão, daquela flor, ou mera covardia?
Haveria de auscultar-lhe,então, o choro por triste futuro.
Rogava, humilde pela dádiva de sua encantadora flor
No que, em desalento, murchava diante de mim e caia!
De,minha esperança,qual leve pétala,flutuava meu amor
Levado,a esmo pelo vento de uma duvida que não sabia.
Sobre ela, gota d’orvalho,ou lagrima de meus olhos ,rolou.
Era uma suplica,final apelo de meu contido ,angustiado peito.
Aquela misteriosa flor,que,de medo,jamais,assim, desabrochou
Ah!que a pobre,ante meu pranto,carecia abrir de qualquer jeito!
Num esforço desumano, a consumir ,da flor,as parcas energias
Eis ,que ,afinal,a rubra camélia ,abrindo,deixou-me,ao amor, colher
Retirei ,de seu galho tosco,com meu coração bater,forte de alegria
E,com suave sussurro,feliz com a sorte,a planta começaria a morrer...
ps.Há muito,conhecia a fama de que a camélia é a flor da covardia,pois,os botões
surgem,crescem,e quando se espera que desabrochem,murcham e caem.Em meu jardim,acompanhei o "drama" da camelia em seu florescer,até que,hoje,finalmente,belissima flor vermelha se abriu...
Findaram ,enfim, longos tempos incertos de estio...
Esperava, eu que a camélia vermelha,enfim,se abrisse
Recurvados seus galhos dormentes,nos meses de frio
Em verdes folhas, ansiava que,alegre, a vida ressurgisse
Contudo,o rubro botão fechado,em si,meses,permanecia
De uma angustia sentida, de minha alma,desejo puro
Decifrar a secreta razão, daquela flor, ou mera covardia?
Haveria de auscultar-lhe,então, o choro por triste futuro.
Rogava, humilde pela dádiva de sua encantadora flor
No que, em desalento, murchava diante de mim e caia!
De,minha esperança,qual leve pétala,flutuava meu amor
Levado,a esmo pelo vento de uma duvida que não sabia.
Sobre ela, gota d’orvalho,ou lagrima de meus olhos ,rolou.
Era uma suplica,final apelo de meu contido ,angustiado peito.
Aquela misteriosa flor,que,de medo,jamais,assim, desabrochou
Ah!que a pobre,ante meu pranto,carecia abrir de qualquer jeito!
Num esforço desumano, a consumir ,da flor,as parcas energias
Eis ,que ,afinal,a rubra camélia ,abrindo,deixou-me,ao amor, colher
Retirei ,de seu galho tosco,com meu coração bater,forte de alegria
E,com suave sussurro,feliz com a sorte,a planta começaria a morrer...
ps.Há muito,conhecia a fama de que a camélia é a flor da covardia,pois,os botões
surgem,crescem,e quando se espera que desabrochem,murcham e caem.Em meu jardim,acompanhei o "drama" da camelia em seu florescer,até que,hoje,finalmente,belissima flor vermelha se abriu...