PÔR-DO-SOL NO CERRADO
Dom Bosco já pressagiava intercepções em sua terra prometida.
Loca-se no planalto central, como a portentosa alvorada,
Preciso e etéreo esplendor de luzes na magia do entardecer.
Em tela, há mãos únicas do Mestre das artes.
Vai se pondo o astro-rei, lançando derradeiros raios vespertinos.
O lobo-guará, pronto, por-se-á à caça noturna.
Antecedendo a noite entrante, quando instiga o luar,
Um capricho divino personaliza o firmamento que emanta a Capital.
Ditoso, aprecio o brilho nas nuvens, no céu, no horizonte.
Em tonalidades refulgentes, a claridade ligeira se esvai.
A incidência luminosa sobre os montes, em breve decurso de tempo,
Doura distante o delimitado alcance sob pasmado olhar.
Lentes artificiais e naturais testemunham o pôr-do-sol.
Registro, digital e mentalmente, enquanto o momento é eterno,
A magia do poente, que atesto e por que dou graças, no ocaso do dia.