PÔR-DO-SOL NO CERRADO

Dom Bosco já pressagiava intercepções em sua terra prometida.

Loca-se no planalto central, como a portentosa alvorada,

Preciso e etéreo esplendor de luzes na magia do entardecer.

Em tela, há mãos únicas do Mestre das artes.

Vai se pondo o astro-rei, lançando derradeiros raios vespertinos.

O lobo-guará, pronto, por-se-á à caça noturna.

Antecedendo a noite entrante, quando instiga o luar,

Um capricho divino personaliza o firmamento que emanta a Capital.

Ditoso, aprecio o brilho nas nuvens, no céu, no horizonte.

Em tonalidades refulgentes, a claridade ligeira se esvai.

A incidência luminosa sobre os montes, em breve decurso de tempo,

Doura distante o delimitado alcance sob pasmado olhar.

Lentes artificiais e naturais testemunham o pôr-do-sol.

Registro, digital e mentalmente, enquanto o momento é eterno,

A magia do poente, que atesto e por que dou graças, no ocaso do dia.

Israel dos Santos
Enviado por Israel dos Santos em 24/04/2011
Reeditado em 30/04/2011
Código do texto: T2928430
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.