Cajueiro
A abóbada de teus galhos,
Teus troncos verticais e horizontal,
Tuas folhas a espraiarem-se
Invadindo o espaço...
Teus cajus a cumprirem,
Em queda livre,
A Lei de Newton.
Teu tamanho a indicar-lhe
A origem dinástica pirangíaca
De imensos cajueiros.
Tua sombra, onde muitos
Descansaram de árdegos trabalhos.
Tua cronologia que o tempo ignora...
Tudo isto o torna inesquecivelmente
Imemorial.
(Danclads Lins de Andrade).