Cajueiro

A abóbada de teus galhos,

Teus troncos verticais e horizontal,

Tuas folhas a espraiarem-se

Invadindo o espaço...

Teus cajus a cumprirem,

Em queda livre,

A Lei de Newton.

Teu tamanho a indicar-lhe

A origem dinástica pirangíaca

De imensos cajueiros.

Tua sombra, onde muitos

Descansaram de árdegos trabalhos.

Tua cronologia que o tempo ignora...

Tudo isto o torna inesquecivelmente

Imemorial.

(Danclads Lins de Andrade).

Danclads
Enviado por Danclads em 22/01/2011
Reeditado em 23/01/2011
Código do texto: T2746021
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