Adeus Senhorita Elquia

Adeus Senhorita Elquia

11 de janeiro de 2011

E eu gostaria de falar muito

De escrever coisas bonitas

De fazer belas rimas, expressar minha emoção

Mas hoje meus amigos, não vai dar não

Veja que a rima acima foi pobre

Mesmo eu fazendo um esforço nobre

Hoje uma ferida enorme abre em meu peito

Por algo que ela tem feito

Não posso culpá-la, nem acusá-la

Não tenho esse direito

Agora por meu sentimento tolo

Sofro o malefício do efeito

Não vou me afogar em muitas magoas

Mas, não posso fazer nada

Pois uma moça tão especial como ela

Nunca poderia ser minha namorada

Ela é tão meiga, tão prendada

Estudiosa e carinhosa

E nunca teve um namorado

Era ainda uma moça nova ao amor

Mas isso mudou, pois agora

Já passou da hora

Ela já arrumou “cabloquinho”

E meu sentimento por ela, começa a me torturar

Eu bem sei que nunca poderia vê-la pessoalmente

Ela mora no nordeste e eu no sul

Nunca poderei abraçá-la com carinho, dar beijinho no rosto

E criar um sentimento azul

Agora, mesmo distante, e com um primeiro namorado

Ainda penso nessa princesa rara

Cuja boca, quase ninguém explorara

Cujo jeito carinhoso ninguém apreciara

E agora amo em segredo

Torturado pela distancia, sentenciado pelo medo

Não poderei expressar meu amor para moça mais meiga do país

Mas fazer o que? Foi assim que ela quis

Por isso eu digo seja feliz

Senhoria Elquia.

Helder Henrique do Nascimento Peres

PS: A data de validade dessa poesia é irrelevante, pois o amor aqui contido é constante.

Helder Henrique
Enviado por Helder Henrique em 17/01/2011
Código do texto: T2734986
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