SAUDADE

Vai chegando tão meiga,

Que de mansinho invade o peito

Como quem não quer chegar.

Alojar-se sem pedir, como faz o vento.

E vai aumentando sem se ver,

Saudade... É brisa, dor doida.

Lição de vida... D'amor.

Inspiradora dos trovadores amantes,

Companheira de uma inteira vida.

Pra que te quero presente

Na minha infância perdida

Do amor já ido, das ausências.

Uma presença inexistida

Uma lembrança salteadora,

Tempo que se foi, lição de vida...

Companheira das carências

Quadrilheira, preleção bandida.

Amiga fingida, que faz doer!

Ah! Saudade...

(releitura de um poema...

SAUDADES - autor desconhecido)

Abhay
Enviado por Abhay em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T2616258