UM VOO NA ESCURIDÃO
EStou na terra de Tupã ,
mas corro para o sul ou parao leste
tem tanta beleza tanta,
que nem as sonha um poeta.
Ando de noite e de dia
ouço as vozes dos animais´,em festa
apuro os meus ouvidos e
um mugido triste ecoa nas trevas.
Persigo um caminho
persigo nas selvas , a caça,
com muito cuidado e com
muitos arrepios...sem fazer ruíidos.
Ajo como se estivesse caçando
zebras , girafas ou antílopes
que fogem repentinamente
ao ouvir o menor ruído...
Faço analogia,
quero encontrar quem eu procuro
sem ruídos ...sem tacape
sem flechadas e ,
sem fantasia...
Nos muros que beiram as estradas
muitas flores : fuchsias simples e dobradas
clematite e goivo , evito os lírios japoneses
culturas antigas dizem que dão mau agouro.
Vou caminhando ...
vendo as ondas compridas
que produzem a luz vermelha
choro,rio, suspiro...
Quero estar nas montanhas.
poderia enxergá-lo ao longe
extasio-me pelo rio caudaloso
e pelo prado relvoso...
Em vez de ir cantando , vou suspirando
no sopro do vento vou caminhando
até que eu perceba que nada é em vão...
aí, eu paro e faço um voo na escuridão.
Kalena , sempre conhecendo o mundo...
Inv. jul.Ming.2010