Mais um dia que se vai

Ao por que se resvala

Na sombra de um infinito constante;

Que mérito devo da-la,

Já que vai-se num poente?

Na vida se não me abala

Não merece meu semblante,

Sempre que desvela

É por completo excitante!

Eu te vejo como uma vela

Que inevitável se derrete

No firmamento desta grande capela

Adoraram, eu sei, o amanhecer!

A beleza do expoente,

Que de vida veio nos enobrecer!