CIGANINHA
Maria Tomasia
Há muitos séculos,
junto às montanhas eu nascia,
nos arrabaldes da fantasia
e dos sonhos, meus vizinhos.
Eu, de flores, me enfeitava
e com as borboletas brincava.
Porque era uma ciganinha,
saia rodada, também, usava.
Muito ouro eu possuía.
Nos fins de tarde, à cidade ia
para ler, nas minhas cartas,
o destino de quem pedia.
O povo ficava encantado
porque eu era uma menina.
Pelas revelações que eu lia,
mais ouro eu recebia.
As cartas só não revelaram
o meu próprio destino
- se um grande amor viveria
e se feliz, um dia, seria!
18/05/10
Maria Tomasia
Há muitos séculos,
junto às montanhas eu nascia,
nos arrabaldes da fantasia
e dos sonhos, meus vizinhos.
Eu, de flores, me enfeitava
e com as borboletas brincava.
Porque era uma ciganinha,
saia rodada, também, usava.
Muito ouro eu possuía.
Nos fins de tarde, à cidade ia
para ler, nas minhas cartas,
o destino de quem pedia.
O povo ficava encantado
porque eu era uma menina.
Pelas revelações que eu lia,
mais ouro eu recebia.
As cartas só não revelaram
o meu próprio destino
- se um grande amor viveria
e se feliz, um dia, seria!
18/05/10