CEDRINHO
 
“À Franciane, pessoinha do meu coração”
 

O progresso chegou no campo
A energia chegou no meu canto
Água encanada e celular
Parabólica  e  televisão
 
O córrego da minha terra não é fundo
Profundos  são meus sentimentos
Pra muitos isso não é nada
Pra mim é tudo é o meu próprio mundo
 
Esse lugar  pra mim é sagrado
As árvores cresceram comigo
E é com elas que eu falo
Nos momentos de angústias
Inquietudes e solidão                                                                  
                     
Meu recanto é assim
Faz parte de mim
Está no meu coração