Rosa cor de Amor
Silêncio,
Penumbra no birô,
A partitura vem pelo vento sussurrando,
Tingindo minha página alva
Com verbos e sonhos alforriados a flor pele,
Que procura pelo céu
Apenas uma estrela a cantar!
A nau parte
Abrindo a estrofe em quintas
Construídas em edos lúdicos
Praticados n’alma,
No sangue correndo nas veias,
Em orações sutis ao coração!
Em alto mar,
Velas são alçadas,
A pauta ganha o compasso
Da valsa perdida no tempo,
Da rosa cor de amor,
Do poema que onda não apagou!
Auber Fioravante Júnior
12/01/2010
Porto Alegre - RS