NAS "BA"TIDAS DO MEU CORAÇÃO
(Sócrates Di Lima)
Inebriado ouço inquieto,
As batidas do meu coração.,
É como se estivesse em um deserto,
Procurando um caminho na escuridão.
Não uma escuridão pela falta de luz,
Nem tristeza ou solidão.,
Um desencontro de mim mesmo, me conduz,
Ao presságio de um turbilhão.
Na noite silenciosa que minha alma vê,
Meus segredos me faz vitimado.,
Das formas de ser, que minha fé crê,
E e faz ser do meu amor viciado.
Se eu amei, amei e amo, sem piedade,
Não entreguei os pontos, nem as minhas vontades,
Para me sobreviver, busco a minha identidade,
Envolta nos ventos de areia das minhas saudades.
E na noite silenciosa que me faz acordar abruptamente,
Um despertar de saudade e de desejos.,
Me pego sonhando meu sonho continuamente,
Cheios de esperança, querências, lampejos.
É quando ouço as "ba"tidas do meu coração,
E na poesia me refaço do meu próprio cansaço.,
Do cansaço que a boca expele na exaltação,
Que fere e retorce o aço da força de um abraço.
E ouvindo as "ba"tidas do meu coração inquieto,
Sei que na verdade, de mim nada sei...
O que aprendi, intensamente vivi, por certo,
Mas, não deixarei apagar a estrela de "BÁ" e Deus pela qual me guiei.