RIO QUE INEBRIA
Oh! Que paisagem tão linda!
Que rio de águas esverdeadas!
Águas limpas e tão calmas
Que, a meus pés, vejo ainda
E inebria toda minh'alma.
Rio que abriga os peixes,
Leva húmus às plantações.
Lanchas, botes, barcos ,
Balsas e outras embarcações
Acolhes em teus braços.
Conduzes gente, costumes,
Modo de ser, viver e pensar.
Sonhos, esperanças, ilusões,
Muitos romances, queixumes
E quantas lágrimas viste rolar!
E contemplando-te meu rio,
Tão calmo e manso que és,
Minha mente no tempo voa
E meu coração, tão arredio,
Vai e ajoelha-se a teus pés.