Fui além...
Dum pensamento insano as águas de mim
Num nadar vagueado abalando o sentir
Imerso nas ondas dum mergulhar sem fim
Asfixiando o EU nas profundezas do prescindir...
Fui além...
Ao balouçar na brisa, mirando o Angelim.
O bailar suas folhas na valsa do vento anuir
Tracejando meu norte, não temendo o cupim!
Nas benções da natureza ser o sêmen do existir...
Fui além...
Nas asas dos momentos de viveres assim
Correndo nas nuvens salpicando o compartir,
De saudades incrustadas luzes apagadas ao fim,
Em cada estrada trilhada, dum adeus argüir...
Fui além...
De ilusões declamadas, escritas em botequim...
Em guardanapos surrados no bolso, ao decair
As letras pintadas à pena, na gordura do aipim...
Fechando a cortina findando o ato ao deduzir.
Fui além de mim...
“ A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
21/6/2006
Dum pensamento insano as águas de mim
Num nadar vagueado abalando o sentir
Imerso nas ondas dum mergulhar sem fim
Asfixiando o EU nas profundezas do prescindir...
Fui além...
Ao balouçar na brisa, mirando o Angelim.
O bailar suas folhas na valsa do vento anuir
Tracejando meu norte, não temendo o cupim!
Nas benções da natureza ser o sêmen do existir...
Fui além...
Nas asas dos momentos de viveres assim
Correndo nas nuvens salpicando o compartir,
De saudades incrustadas luzes apagadas ao fim,
Em cada estrada trilhada, dum adeus argüir...
Fui além...
De ilusões declamadas, escritas em botequim...
Em guardanapos surrados no bolso, ao decair
As letras pintadas à pena, na gordura do aipim...
Fechando a cortina findando o ato ao deduzir.
Fui além de mim...
“ A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
21/6/2006