Neurose
A primavera acabou, não há mais
propostas
A Rosa Branca do inverno desabrochou
Sem saber que é verão
Seu orvalho virou sangue
Não sabendo se defender
No deserto de uma vida nublada
Reza para que a chuva de ácidos acabe
E queime suas pétalas despedaçadas
Sua cor amarelada
Seus espinhos machucam sua alma
Seu instinto de sobrevivência cresce
Cada vez que anoitece
A luz do Luar encoraja seu desejo interno de poder sobreviver
Mesmo assim, ela sabe que seus dias estão contados
Ignorando a sombra que a persegue no
durante do dia
Só pra ver sua luz novamente
Segue em frente,
Segue a luz da lua
Sentindo a luz da lua