Volátil
Tu sabes que passa na minha cabeça?
Não digas besteira!
Você não sabe o que passa na minha cabeça
Não sou estático... Sou volátil.
Não pertenço a este corpo tão limitado.
Não digas besteira!
Somente acredite no que não podes ver... Sou volátil.
Não, não faças isso! É auto-sabotagem.
Apenas acredite em que não podes ver.
Não possuo código e nem barras... Nem amarras.
É fácil decifrar o que digo... O que penso.
O que nos é imposto é somente tempos... diferentes
Por mais que me aproxime... Você se afasta... Desespero!
O tempo, tão preso a ele mesmo... Mas nós somos livres!
E eu sou volátil... Seja volátil!
Não digas besteiras... Não se afaste!
Sou volátil como uma ninfa presa ao seu regato... Contradição!
A ninfa não pertence a seu corpo tão limitado... Persegue as águas do regato.
A ninfa busca o equilíbrio numa ligação covalente com o seu regato.
Mas o regato se preocupa com o tempo e com o seu curso... Desespero!
Você não sabe o que passa na minha cabeça.
Não percebe que sou esta ninfa... Eternamente com seu regato!
Não faças isso com sua ninfa... Não a afogue oh regato, com suas águas tortuosas.
Agora sabes quem é a ninfa.
Não desista da ninfa regato... Auto-sabotagem!
Ela é volátil... Mas se banha nas suas águas.
Não se preocupes com o amanhã;
O amanhã e tão volátil quanto eu.
Mas eu carrego comigo o eterno;
E transcendo o tempo.
O limite infinitesimal do sentimento... Aonde o tempo hesita.
Esta além das forças do tempo e das circunstâncias.
As circunstâncias e o tempo se preocupam com eles mesmos.
Então aceite que a ninfa banhe nas suas águas... Sem medo que ela se afogue.
Sou vaporosa... Leve... Às vezes tortuosa. Extremos!
Um toque um pouco mais profundo e saberá quem sou.