Aromas
Ó, infinitos aromas que exalam dos Jeremais da fazenda distante...
Perfuma a noite do meu bem, mesmo que eu não esteja presente.
Acalenta-o, faze-o dormir em paz
Inebriando com teu cheiro, que substitui o meu.
Ò Jeremais que sacodem os ramos...
Como te invejo! Eu que deveria estar aí.
Falando baixinho, ouvindo atenta, aproveitando os minutos
E segundos da noite, e cantando para o meu amor.
Mas, Jeremais, é impossível, meu amor pertence à outra,
Que talvez não saiba lhe dar o amor necessário para viver feliz,
Sorrindo e podendo contemplar você como eu quisera contemplar,
Jeremá.