MÁSCARAS...

MÁSCARAS...

Máscaras...

O enigma ou o disfarce?

O supérfluo ou o indispensável?

Uma forma de catarse

ou apenas o medo irresponsável?

Máscaras...

Tal como as cartas de amor,

quem as não tem?

Será que haverá alguém

capaz de sempre se expor?

Mascara-se a solidão com a renúncia.

Mascara-se o amor com a indiferença.

Mascara-se o opróbrio com a denúncia...

E cada um encontra a sua sentença...

Máscaras...

Uma forma muito subtil de autodefesa

para se esconder aquilo que se sente,

para não mostrar o quanto se mente,

pelo receio de se ficar nu... sem defesa!

Mascara-se com habilidade o desamor.

Mascara-se com vulgaridade o que se inveja.

Mascara-se com maldade o que se deseja

e até às vezes, por medo, um grande amor!...

Máscaras...

Tal como as cartas de amor,

quem as não tem?!...

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 13/01/2006
Código do texto: T98455