MÁSCARAS...
MÁSCARAS...
Máscaras...
O enigma ou o disfarce?
O supérfluo ou o indispensável?
Uma forma de catarse
ou apenas o medo irresponsável?
Máscaras...
Tal como as cartas de amor,
quem as não tem?
Será que haverá alguém
capaz de sempre se expor?
Mascara-se a solidão com a renúncia.
Mascara-se o amor com a indiferença.
Mascara-se o opróbrio com a denúncia...
E cada um encontra a sua sentença...
Máscaras...
Uma forma muito subtil de autodefesa
para se esconder aquilo que se sente,
para não mostrar o quanto se mente,
pelo receio de se ficar nu... sem defesa!
Mascara-se com habilidade o desamor.
Mascara-se com vulgaridade o que se inveja.
Mascara-se com maldade o que se deseja
e até às vezes, por medo, um grande amor!...
Máscaras...
Tal como as cartas de amor,
quem as não tem?!...