O último canto
No ocaso em que estou
Ensombro minha dor.
Lenta e imaculada
Componho uma sinfonia
E o canto em dó principia.
Numa nota inacabada
Desafino o amor
Para melodiar seu fim,
Onde frios querubins
Assombram um lago triste,
Vazio e impreciso.
Em último compasso,
Qual ermo canto do cisne,
Perdida,
Perdida,
Desfaço-me em adágio.
Imagem do google.