INVASÃO DE PRIVACIDADE
Pela porta, torta
Teu corpo , morto
Pulsando na penumbra do medo,
Excitada
Abandonada
Exposta ao íntimo,
Ínfimo vislumbre da inata
Que mata o desejo
Em sonhos lúbricos ao entardecer.
Pelos aposentos invado sua privacidade,
Possuído de saudade
Possuo sua fidelidade,
Rimo versos
Fantasio gestos,
Disfarço o ato
Destruo o espaço,
Sou o vento implacável a correr,
inutilmente, atrás dos pássaros.