POESIA TACANHA
Meu amor vê se não me assanha
Com seus belos olhos castanhos
Me olhas com desejo tamanho
E desprevenida me apanha
E eu finjo e faço manha
Faço um muxoxo tacanho
Pra logo ceder risonha
E assim muda o dia enfadonho
Logo após vem a barganha
Neste jogo de perde e ganha
Quem perder paga a lasanha
No som o Canto de Ossanha
Que me deixa meio tristonha
Então mudo pro 'Rock das Aranhas' (do Raul Seixas)
E aí de novo se assanhas
E já que vai embora amanhã
De novo a gente faz nhanha
E eu mais do que risonha
Me entrego e as costas te arranho
E junto comigo sonhas...
Pra finalizar um banho
Que tal comer aquela lasanha
Depois me contar uma façanha
Á noite dormir e se amar de manhã
E amanhã tornar-se pra mim um estranho.
Vitória/ES – Em 03/05/08 -
(Alguém vai dizer ou pensar: Será que a autora não tem VERGONHA de publicar TAMANHA FAÇANHA. E eu alerto: Leitores não avaliem exste texto como poesia pois é apenas um Jogo de Palavras rsrsrsrs...ESTRANHO NÉ...)