ÚNICO AMOR...

Depois dela

Ninguem mais

Se atreveu a ama-lo.

Amante contumaz

Que levado à paixão

Carregava o coração

Entre as mãos, a pulsar.

Nos seus passos

O ritimar

De uma canção de nimar.

Espalhava em sua volta,

O amor em forma de notas.

Degustava melodias,

Bebia taças de alegria,

Falava com passarinhos,

Se alojava em seus ninhos.

Seu sorriso iluminava,

As cavernas que entrava

em busca de solidão.

Somente ela o amou.

Se tornou o seu "vigia",

e catava as poesias

que ele entornava no chão