Verdades arrogantes.

Ficar quieto em um canto

Como uma folha caida

Amargando em silencio um pranto

Assistindo as interperies da vida.

Quem sabe um vento impetuoso,repentino

Me jogue de um lugar pra outro

E num desses arremessos do destino

Provoque um inesperado encontro.

Um encontro com a felicidade que sonho

Ou com o carinho que na vida espero

Não nasci pra esperar o destino eu suponho

E ficar inerte como uma folha eu não quero.

Nesse meu intelecto limitado

Ou na simplicidade da poesia que eu escrevo

Deixo sempre claro que sou eterno apaixonado

Mas que mendigar amo eu não devo.

Não fui treinado para esperar pela sorte

Sinto que estou chegando no limite de tudo

E sem condições de reagir DEUS eu prefiro a morte

Sair de vez da rotina desse marasmo profundo.

Não atribuo a ninguem minha culpa,meu pecado

Não deve e não quero ser a ninguem um tropeço

De cada ato meu eu me declaro unico culpado

Por o que eu não quero lembrar e o que não quero esquecer.

As verdades desse poeta que ama

Muitas vezes não são alegres o bastante

E da vida fica só por um fio a chama

Sob o dominio dssas verdades arrogantes.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 18/04/2008
Código do texto: T951953
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