Verdades arrogantes.
Ficar quieto em um canto
Como uma folha caida
Amargando em silencio um pranto
Assistindo as interperies da vida.
Quem sabe um vento impetuoso,repentino
Me jogue de um lugar pra outro
E num desses arremessos do destino
Provoque um inesperado encontro.
Um encontro com a felicidade que sonho
Ou com o carinho que na vida espero
Não nasci pra esperar o destino eu suponho
E ficar inerte como uma folha eu não quero.
Nesse meu intelecto limitado
Ou na simplicidade da poesia que eu escrevo
Deixo sempre claro que sou eterno apaixonado
Mas que mendigar amo eu não devo.
Não fui treinado para esperar pela sorte
Sinto que estou chegando no limite de tudo
E sem condições de reagir DEUS eu prefiro a morte
Sair de vez da rotina desse marasmo profundo.
Não atribuo a ninguem minha culpa,meu pecado
Não deve e não quero ser a ninguem um tropeço
De cada ato meu eu me declaro unico culpado
Por o que eu não quero lembrar e o que não quero esquecer.
As verdades desse poeta que ama
Muitas vezes não são alegres o bastante
E da vida fica só por um fio a chama
Sob o dominio dssas verdades arrogantes.