Alma enciumada.
Uma viola uma caneta e um coração
E um papel branco estendido sobre a mesa
Esperando dos tres a simpatica decisão
Que se dedicam escrever sobre a beleza.
Uma beleza que é peculiar de uma flor
Flor que dentro de um coração convive
Um coração que ponteia uma viola com amor
Viola e amor que em função de uma flor se vive.
A viola entoa o que a caneta escreve
O coração dita e no papel fica gravado
São poesias que ao carinho da flor se deve
Caneta está na mão viola no braço do poeta apaixonado.
É um conjunto entrosado e harmonioso
E specialisata em prestar homenagem
A caneta e a viola aplaudem o coração orgulhoso
Pos ser o jardim da flor que enriquece a paisagem.
E a flor por sua vez linda e perfumada
Lê no papel a poesia que pra ela foi oferecida
E a viola denuncia a alma enciumada
Pelo assedio que envolve a sua flor preferida.
E a caneta escreve uma frase que consola
Amenizando a dor que o poeta sente
E esta frase se ecoa no ponteio da viola
Lhe assegurando que a flor é sincera e não mente.
E entre si vão cumprindo cada qual a sua parte
O papel vai armazenando em sua pauta
Mas é o poeta que comanda apresentando a sua arte
E com a viola e seus acordes a flor exalta.
E assim vence mais uma etapa da labuta
Descança a viola e o coração no fim do dia
Continua o busca do poeta e a caneta,que resulta
Em que a flor tenha amanhã uma nova poesia.