Alma enciumada.

Uma viola uma caneta e um coração

E um papel branco estendido sobre a mesa

Esperando dos tres a simpatica decisão

Que se dedicam escrever sobre a beleza.

Uma beleza que é peculiar de uma flor

Flor que dentro de um coração convive

Um coração que ponteia uma viola com amor

Viola e amor que em função de uma flor se vive.

A viola entoa o que a caneta escreve

O coração dita e no papel fica gravado

São poesias que ao carinho da flor se deve

Caneta está na mão viola no braço do poeta apaixonado.

É um conjunto entrosado e harmonioso

E specialisata em prestar homenagem

A caneta e a viola aplaudem o coração orgulhoso

Pos ser o jardim da flor que enriquece a paisagem.

E a flor por sua vez linda e perfumada

Lê no papel a poesia que pra ela foi oferecida

E a viola denuncia a alma enciumada

Pelo assedio que envolve a sua flor preferida.

E a caneta escreve uma frase que consola

Amenizando a dor que o poeta sente

E esta frase se ecoa no ponteio da viola

Lhe assegurando que a flor é sincera e não mente.

E entre si vão cumprindo cada qual a sua parte

O papel vai armazenando em sua pauta

Mas é o poeta que comanda apresentando a sua arte

E com a viola e seus acordes a flor exalta.

E assim vence mais uma etapa da labuta

Descança a viola e o coração no fim do dia

Continua o busca do poeta e a caneta,que resulta

Em que a flor tenha amanhã uma nova poesia.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 06/04/2008
Reeditado em 06/04/2008
Código do texto: T933296
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