A Deus...dará
Tantas eras que passei oculta
entre o crepúsculo e
a neblina da noite.
Que percebo na própria existência
que se esfumando ao entardecer.
É como um beijo de despedida
perdido no tempo.
quase um adeus...
Como se as tardes tragassem a
a lembrança de um tempo infinito.
Morrendo tantas vezes
neste universo aí fora
É réu confesso no pecado...
Sem piedade
da alma que vaga solitária...
perseguindo sua própria catástrofe
Nos restos, nas sombras,
nas migalhas de si mesmo
Enquanto tu, oh Senhor
apenas contempla...
a tua criação desintegrando...