ELAINE
ELAINE
Heleodora
Adora o olor
Das flores desde
Helena das belas melenas
De Esparta.
Ó Selena, em nome do pai,
Aplaca a fúria de Hélios.
Ó Helena, filha de Hélios,
Aparta a dor de Heliodora, que chora...
Caminhando, desolada pela dor, tão-só à margem do rio do tempo.
Ó Heliodora, tu, que és presente (doros) do deus do Sol (helio),
Foges da ira do pai!
És Helena, és Elaine... passeias ao luar a tua alegria inteira.
Vês os bosques e os pássaros noturnos?
Contemples a noite até a ira do pai aplacar.
Contemples as brumas das florestas;
Já sentes o perfume amoroso do orvalho das matas?
Elaine, ó flor, não te deixes descolorar pela dor,
Pois é tempo de crescer em tempo noutro Ser inteiro!
Eu, cá, teço uma guirlanda de flores
noturnas para te coroar.
Prof. Dr. Sílvio Medeiros
Campinas, é outono de 2008.