Crueldade
Não quero que os meus olhos se percam numa lonjura
Infecunda, seca, amortalhada
Onde nessas planuras já não existam exultações
Nem se oiçam contos de fadas
Nem canções de amores
Nem poetas nem poesia
Nem uma confissão apaixonada ao fim do dia.
Nem um louvor ao Senhor
Já não se escuta o murmúrio da terra
Não se visiona o sorriso do sol
Não se dança imitando o bailado das nuvens
o cantar do vento por entre os trigais ondulantes.
,E para audácia, os pássaros poisados nos braços dos espantalhos
que já não espantam nada. andam silenciosos
Então o dia e a noite serão diferentes
O dia sem alegria a noite apenas nostalgia.
Não existe mais o feitiço do luar nem as quebradas das serras
vêm a agua passar.
Será que tem mar?
Não! Não! nunca me adaptarei a essa forma de vida.
De t,ta
Mote do dia 22-03-08
Não quero que os meus olhos se percam numa lonjura
Infecunda, seca, amortalhada
Onde nessas planuras já não existam exultações
Nem se oiçam contos de fadas
Nem canções de amores
Nem poetas nem poesia
Nem uma confissão apaixonada ao fim do dia.
Nem um louvor ao Senhor
Já não se escuta o murmúrio da terra
Não se visiona o sorriso do sol
Não se dança imitando o bailado das nuvens
o cantar do vento por entre os trigais ondulantes.
,E para audácia, os pássaros poisados nos braços dos espantalhos
que já não espantam nada. andam silenciosos
Então o dia e a noite serão diferentes
O dia sem alegria a noite apenas nostalgia.
Não existe mais o feitiço do luar nem as quebradas das serras
vêm a agua passar.
Será que tem mar?
Não! Não! nunca me adaptarei a essa forma de vida.
De t,ta
Mote do dia 22-03-08