A Medida de Todas as Coisas
O quanto valemos é o quanto amamos.
Somente seremos grandes na proporção do bem que espalharmos.
Temos a dimensão da utilidade que representamos à humanidade.
Nem os títulos, nem o dinheiro estão acima do amor.
Nem o saber, nem a etiqueta, nem a beleza física que o tempo corrói.
E o amor não é uma abstração, é algo concreto. É o prazer de servir em ação.
O bem que fazemos é uma maneira de deixarmos o amor universal fluir por entre nós em direção aos semelhantes.
Não é possível amar no isolamento e nem mesmo na ociosidade. Nem é possível fugir do mundo e dizer que amamos a todos.
Amar é saber conviver com as diferenças. É saber ser paciente principalmente com quem nos rodeia constantemente.
Amor não pode ser uma palavra vã. Mas sim um exercício constante no sentido de nos esquecermos. De colocarmos o ser ou a causa amada em primeiro lugar.
Quando nos libertamos do orgulho, da ilusão do ego, conhecemos, então, o amor. Porque nos identificamos com nossa essência.
E muitas vezes precisamos cair para conseguir nos libertar. Encontrar a paz que só é possível a quem sabe amar. A quem consegue pensar no “nós” antes de pensar no “eu”.
Muitas vezes choramos, choramos. Sentimo-nos decepcionados com alguém que amávamos. Mas na verdade criamos expectativas que ninguém prometeu preencher. Pensamos no eu em primeiro lugar.
Mas o amor é livre. E amar é buscar a felicidade do outro primeiramente.
Logo, quando recebermos elogios, ou mesmo críticas, antes de inflarmos o nosso ego, ou entrarmos em depressão, usemos esta balança para saber o quando valemos, se o que dizem é real. Pois é o amor a medida de todas as coisas. E, assim sendo, o homem é do tamanho da sua capacidade de amar.