Alma liberta
Asas abertas,
a alma aponta
para o infinito.
Não há gritos,
nem sons aflitos.
Apenas o silêncio
da tarde que cai
e com ela se esvai
a última réstea de luz.
A alma, então
levanta vôo
na imensidão.
Sente a brisa
em suas asas,
solta o riso
que ecoa
nas planícies
e nas casas.
Sobrevoa, sorrateira
seu próprio corpo,
agora também livre...
É toda esperança,
é toda mudança,
tem a face da felicidade
pela vida inteira...