De castigo

Me comporto feito menina mimada

Faço birra

E que quero mesmo?

Acho que nem sei.

Se quero a tranqüilidade serena de um amor ameno.

Ou a paixão que arrebata a minha cinta liga

E me deixe sem eira, nem beira.

Porque será que tenho que ter tantos juízos?

Poderia só uma vez surtar.

Só uma vez me jogar em seus braços

E dana-se o resto.

E como vou explicar o horário?

E como vai ser amanhã?

E quando nos virmos de novo?

Pára! Não quero ficar só no virtual.

Gosto do seu gosto

Quero o seu desejo

E ai?

Como vamos explicar o horário?

Se você nem pode vir aqui

Imagina se alguém sabe?

O como vamos parar com isso?

Não tem trava

Olha lá, já foi o freio

E agora?

Estamos de castigo?

Vivendo de perigo.!?

E querendo mais uma tarde daquela

E descansar na brisa dessa janela.

Paula Virgo
Enviado por Paula Virgo em 10/03/2008
Código do texto: T895324
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