De castigo
Me comporto feito menina mimada
Faço birra
E que quero mesmo?
Acho que nem sei.
Se quero a tranqüilidade serena de um amor ameno.
Ou a paixão que arrebata a minha cinta liga
E me deixe sem eira, nem beira.
Porque será que tenho que ter tantos juízos?
Poderia só uma vez surtar.
Só uma vez me jogar em seus braços
E dana-se o resto.
E como vou explicar o horário?
E como vai ser amanhã?
E quando nos virmos de novo?
Pára! Não quero ficar só no virtual.
Gosto do seu gosto
Quero o seu desejo
E ai?
Como vamos explicar o horário?
Se você nem pode vir aqui
Imagina se alguém sabe?
O como vamos parar com isso?
Não tem trava
Olha lá, já foi o freio
E agora?
Estamos de castigo?
Vivendo de perigo.!?
E querendo mais uma tarde daquela
E descansar na brisa dessa janela.