FORTALEZA
Do lugar onde agora eu me encontro,
vislumbro um horizonte, quase infinito,
até mesmo quando eu tento me escutar,
jamais consigo ouvir meu próprio grito.
Os espaços que alongam logo se perdem,
vão além de onde ainda posso enxergar,
sombras de pessoas a beira mar.
Com calçadas todas repletas de pessoas,
elas seguem, mas sem nunca se importar,
com o barulho de todas as ondas do mar.
Na constante luta destas águas com as pedras,
pessoas passam e vão lavando suas tristezas,
do alto eu vejo parte desta linda, Fortaleza.
30-04-07 – VEM.