AGORA, QUE SOZINHA ME DEITO...

AGORA QUE SOZINHA ME DEITO...

Agora, agora que sozinha me deito,

agora que adormeço e durmo sozinha,

é a saudade que se aninha no meu peito

fazendo-me sentir que a dor se avizinha...

Durmo sozinha. É uma triste realidade.

A minha companhia é o meu desgosto.

Mas ao acordar...engano a verdade

e a mim também. Vejo amor no teu rosto...

O enlace das nossas almas ainda continua.

A mágoa dói numa dor que nada atenua.

E a amargura... a amargura acorda comigo!

Quisera estar contigo onde quer que estejas,

mesmo que o ser que foste tu já não sejas...

Queria a tua presença, meu amigo!

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 21/12/2005
Código do texto: T89145