Duas realidades.

Uma doce raelidade

É o quanto nos amamos

É a dor dessa saudade

Do amor que desfrutamos.

É a vontade de se ver

E o tanto que nos queremos

É a ausencia que faz sofrer

Pois um do outro não esquecemos.

É quando a noite sonhamos

Nos braços um do outro estar

É as vezes que nos pegamos

De novo com vontade amar.

É o dormir e acordar pensando

Um no outro todo dia

Esta realidade está alegrando

E dando o tom a poesia.

E a outra realidade

Que a gente não quer nem encara

É a pura nua e crua verdade

Distancia que em tudo nos separa.

Uma distancia que só judia

Que nos machuca e não afaga

E deixa sem cor a poesia

Mas o amor não se apaga.

Realidade que a nada se compara

E perguntamos,vai mudar?

De sorriso apagados respondemos,tomara

Mas não deixamos de nos amar,

E o que mantem acesa a chama

É a doce e tão leal amizade

Gritando silenciosamente que se ama

Sem se importar com as realidades.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 06/03/2008
Código do texto: T889014
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.