Duas realidades.
Uma doce raelidade
É o quanto nos amamos
É a dor dessa saudade
Do amor que desfrutamos.
É a vontade de se ver
E o tanto que nos queremos
É a ausencia que faz sofrer
Pois um do outro não esquecemos.
É quando a noite sonhamos
Nos braços um do outro estar
É as vezes que nos pegamos
De novo com vontade amar.
É o dormir e acordar pensando
Um no outro todo dia
Esta realidade está alegrando
E dando o tom a poesia.
E a outra realidade
Que a gente não quer nem encara
É a pura nua e crua verdade
Distancia que em tudo nos separa.
Uma distancia que só judia
Que nos machuca e não afaga
E deixa sem cor a poesia
Mas o amor não se apaga.
Realidade que a nada se compara
E perguntamos,vai mudar?
De sorriso apagados respondemos,tomara
Mas não deixamos de nos amar,
E o que mantem acesa a chama
É a doce e tão leal amizade
Gritando silenciosamente que se ama
Sem se importar com as realidades.