As Diversas Mulheres
Em meio as belas Marias, Às vezes Elizabetes,
Andréias, Giseles meninas. Outras vezes Magalis,
Um ramo de poesias Marilenes, Neizas, Fátimas,
Luízas, Sandras, Reginas. Mulheres fortes Genis.
Ceres de vários sonhos, Jovens Biancas e Betinas,
Lianas de lidas várias Lourdes, Iolandas, Anitas
Irenes de valentias, Catarinas, Magnólias, Celinas,
Valentinas operárias. Lilians, Eduardas, tão bonitas.
Lúcias, Margaridas, Valérias, Paulas, Martas, lá vêm elas
Vivianes em dias cansados. Salys, Tatianas,Gabrielas,
Antônias essas mulheres Aidas,Leidas e Suzanas
Lias, seus cabelos trançados. Laíses, Estelas e Julianas.
Claras, Elaines e Tânias, Roselaines, Sissis e Ângelas,
Veras, Lorenas e Lauras. Carmens, Cleusas, Manuelas,
Sônias, Neivas, lindas Vânias, Patrícias, Margaretes e Daianas,
Mirians, Clarisses e Mauras. Priscilas, Isabéis e Elianas.
Cristinas, Isoldas, Amélias. Ivones, Lígias, Julietas,
Cátias calam, são irônicas. Cíntias, Cândidas, Luanas.
Letícias que fazem feira, Adrianas, Alaídes, Marietas.
Márcias, Lucélias e Mônicas. Ildas, Consuelos e Joanas.
Evas no tempo mais duro. Não sei terminar os versos
Helenas, Saras, Berenices. Com mulheres tão diversas,
Selmas não temem o oscuro Eloísas,Hyades tão alvas
Anas não se prestam à tolices. Ritas, Ledas, pequenas Dalvas.
Por isso quando as vejo
Nádias, Anahís e Sibilas,
não quero ver mais ninguém,
Cláudias de nenhum porém.
Se volto o olhar à Danielas
A Leanir quero imitar.
Denises, Iedas, Isabeles,
Marisas, Nices, Guiomar.
Terezas, Neres, Simones,
Do verbo amar são as rimas,
Os homens que as namoram
Chamam-lhes de Luz Marinas.
E todas são tão sonoras,
Albas, Cecílias e Zélias.
Rosas, Matildes, Auroras.
Renatas, Carolinas e Lélias.
Todas são flores do tempo
Todas são raras Angelises,
Se eu chamar alguma delas
Serão Ninas, Onilses, Adélias.