O QUE VEJO DA MINHA JANELA
O QUE EU VEJO DAS MINHAS JANELAS -
O QUE EU VEJO DA MINHA JANELA
JANELA DE ENCANTO
DE PAISAGEM ABENÇOADA
O SOL SE ABRE DE MANHÃZINHA
DÁDIVA PARA A VIDA
PERCEPÇÃO DE MEU SENTIDO
PASSAM VENTOS FLUIDOS E VAGOS
ENIGMAS DA NATUREZA
E QUANDO OS NÃO SINTO
ARREBATANDO A MINHA MELANCOLIA
ANDA PERDIDO DE MIM
MAS AS AGUAS DO RIO O DENUNCIAM
NO SEU MANSO ONDEAR
E AS PENAS DOS PASARINHOS
QUE NOS BEIRAIS DAS JANELAS FAZEM OS NINHOS
LEVANTAM SUA PENUGEM
AS FLORES DOS VARANDIS DENUNCIAM A SUA GENTILEZA
PERFUMANDO A TERRA DO SEU ODOR
DA SERRA VEM O ARDOR DA SUA ALTIVEZ
E A LEVEZA DA SUA BELEZA SERENA
E ENTÃO VEJO-O PASSAR LEVA CONSIGO
UM CAUDAL DE FOLHAS DE CORES VOLUNTUOSAS
BRILHANTES GLORIOSAS.
QUE AO PASSAREM PELA MINHA JANELA VÃO SORRIDENTES
ELE SEGUE O SEU CAMINHO
E VAI ARREBATANDO DILIGENTEMENTE
ESQUECEU-SE DE MEUS RECADOS
QUE ALI OS TINHA GUARDADOS
RECADOS DO MEU CORAÇÃO
FICA PARA OUTRA VEZ
ALEGRO-ME ENTÃO
QUANDO PELA MINHA FRENTE
VOEJAM FLOCOS PEQUENINOS DE SEMENTES
NUMA DANÇA SUAVISANTE
FLUTUANTES BRINCALHÕES
QUE IRÃO FECUNDAR A TERRA.
QUE FELIZ OS VAI RECEBER.
E HÁ GENTE MUITA GENTE
QUE CORRE INDIFERENTE
VEJO JANELAS ABERTAS
OUTRAS ENCOBERTAS
DE CORTINAS SEMI CERRADAS
ADIVINHO O QUE POSSAM OLHAR
ESSES VULTOS POR DETRAS DELAS
OLHAM O MESMO QUE EU
NOUTRO ANGULO QUE NÃO O MEU
VULTOS ESPREITAM NELAS.
E NUMA AMALGAMA VIBRANTE
NESSE ESPAÇO DELIRANTE
HÁ VIDA HÁ SEGREDOS
HÁ NOITES TRÁGICAS DE DOR
HÁ MÃOS ANSIOSAS
TENTANDO AGARRAR O FUTURO
HÁ QUEBRANTOS DE SAUDADE
HÁ AMORES EM ORAÇÕES
HÁ OCEANOS DE MÁGOAS
HÁ FOME HÁ GUERRA HÁ MALDADE
HÁ OLHARES RUDES
OLHARES SEM CLARIDADE
QUE APENAS SABEM
NAUFRAGAR NO NUBLADO
TORMENTOSO DA EXISTENCIA
MAS HÁ CORAÇÕES AMANTES
VIBRANTES DE EMOÇÃO E AMOR
E NA MINHA VIDRAÇA
REFLETE-SE POR FIM O ARCO IRIS
DA JANELA DA MINHA EXISTENCIA
E DA MINHA SOLIDEZ
E O SOL SORRI
NÃO TARDA A ESCONDER-SE DOS OLHARES
E AMANHA É OUTRO DIA
E HAVERÁ MAIS PARA COMTEMPLAR
DAS JANELAS DO MEU OLHAR
E MAIS PARA CONTAR
E TEMAS PARA AS POESIAS ENALTECER
DE TTA
28-01-08
14.54
O QUE EU VEJO DAS MINHAS JANELAS -
O QUE EU VEJO DA MINHA JANELA
JANELA DE ENCANTO
DE PAISAGEM ABENÇOADA
O SOL SE ABRE DE MANHÃZINHA
DÁDIVA PARA A VIDA
PERCEPÇÃO DE MEU SENTIDO
PASSAM VENTOS FLUIDOS E VAGOS
ENIGMAS DA NATUREZA
E QUANDO OS NÃO SINTO
ARREBATANDO A MINHA MELANCOLIA
ANDA PERDIDO DE MIM
MAS AS AGUAS DO RIO O DENUNCIAM
NO SEU MANSO ONDEAR
E AS PENAS DOS PASARINHOS
QUE NOS BEIRAIS DAS JANELAS FAZEM OS NINHOS
LEVANTAM SUA PENUGEM
AS FLORES DOS VARANDIS DENUNCIAM A SUA GENTILEZA
PERFUMANDO A TERRA DO SEU ODOR
DA SERRA VEM O ARDOR DA SUA ALTIVEZ
E A LEVEZA DA SUA BELEZA SERENA
E ENTÃO VEJO-O PASSAR LEVA CONSIGO
UM CAUDAL DE FOLHAS DE CORES VOLUNTUOSAS
BRILHANTES GLORIOSAS.
QUE AO PASSAREM PELA MINHA JANELA VÃO SORRIDENTES
ELE SEGUE O SEU CAMINHO
E VAI ARREBATANDO DILIGENTEMENTE
ESQUECEU-SE DE MEUS RECADOS
QUE ALI OS TINHA GUARDADOS
RECADOS DO MEU CORAÇÃO
FICA PARA OUTRA VEZ
ALEGRO-ME ENTÃO
QUANDO PELA MINHA FRENTE
VOEJAM FLOCOS PEQUENINOS DE SEMENTES
NUMA DANÇA SUAVISANTE
FLUTUANTES BRINCALHÕES
QUE IRÃO FECUNDAR A TERRA.
QUE FELIZ OS VAI RECEBER.
E HÁ GENTE MUITA GENTE
QUE CORRE INDIFERENTE
VEJO JANELAS ABERTAS
OUTRAS ENCOBERTAS
DE CORTINAS SEMI CERRADAS
ADIVINHO O QUE POSSAM OLHAR
ESSES VULTOS POR DETRAS DELAS
OLHAM O MESMO QUE EU
NOUTRO ANGULO QUE NÃO O MEU
VULTOS ESPREITAM NELAS.
E NUMA AMALGAMA VIBRANTE
NESSE ESPAÇO DELIRANTE
HÁ VIDA HÁ SEGREDOS
HÁ NOITES TRÁGICAS DE DOR
HÁ MÃOS ANSIOSAS
TENTANDO AGARRAR O FUTURO
HÁ QUEBRANTOS DE SAUDADE
HÁ AMORES EM ORAÇÕES
HÁ OCEANOS DE MÁGOAS
HÁ FOME HÁ GUERRA HÁ MALDADE
HÁ OLHARES RUDES
OLHARES SEM CLARIDADE
QUE APENAS SABEM
NAUFRAGAR NO NUBLADO
TORMENTOSO DA EXISTENCIA
MAS HÁ CORAÇÕES AMANTES
VIBRANTES DE EMOÇÃO E AMOR
E NA MINHA VIDRAÇA
REFLETE-SE POR FIM O ARCO IRIS
DA JANELA DA MINHA EXISTENCIA
E DA MINHA SOLIDEZ
E O SOL SORRI
NÃO TARDA A ESCONDER-SE DOS OLHARES
E AMANHA É OUTRO DIA
E HAVERÁ MAIS PARA COMTEMPLAR
DAS JANELAS DO MEU OLHAR
E MAIS PARA CONTAR
E TEMAS PARA AS POESIAS ENALTECER
DE TTA
28-01-08
14.54