Anjo negro

As idéias de humana têm mudado ultimamente. Sinto-me como se estivesse mudando minha raça, procurando alguma caça que contenha sangue vermelho, sangue humano.

Através dos tempos fui perseguida e agora quem persegue sou eu.

Eu te caço, te quero, te chamo, te amo.

Vampiro que existe em minha imaginação, torne-se realidade apenas pra mim.

O amor está perdido, a ressurreição está desamparada, e eu só quero ser sua amada. Amada por você doce ser das trevas e da ilusão que com sua sedução conquistou meu puro e nobre coração.

Anjo do mal venha a mim que eu irei até você e me entregarei de corpo e alma aos seus mais impuros princípios de maldade e eternidade.

Eu quero sua benção antes de dormir, eu quero seu sangue ao acordar, quero ser a sua caça e também te caçar, anjo maligno venha a mim.

A idade das trevas começa agora, o fim? Não se sabe se ele existe, espero que não, pois assim ficaremos unidos pela eternidade e pelo sangue que nos corre pelas veias.

A velhice nunca chegará para nós, o coração já não bate mais do jeito humano, pois agora ele é morto, apenas o que nos sustenta é a vida humana que tomamos, que sugamos, o sangue é a nossa fonte do viver.

Anjo do coração negro volte e me busque, me guie pela escuridão dos dias e das noites, mostre-me a morte, mate-me de amor negro, de amor morto dos que pela eternidade vagam.

Ame-me como nunca fui amada por algum ser vivo, ó ser das trevas, do amor negro, da morte, da vida eterna, ama-me por todo o fim dos tempos da eterna vida lúcida dos mortos sanguinários, deseja-me como te desejo que estarei sempre a seu lado e serei aquela que você sempre desejará.

Lilith Góthica
Enviado por Lilith Góthica em 10/12/2005
Reeditado em 05/06/2007
Código do texto: T83398
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